A natureza humana é biológica, física, química e energética

Gabriela Menezes (1)

O gesto particular de um corpo
cria ondas de energia publica
nesse encontro dual
de passos nada casual.

Ancestralidade é esse desdobramento atemporal
de uma única centelha ocupando
corpos temporais.

(errata feita 25 junho 2021: inclusão dos poemas de Amanda Pinho)

O DNA e a expressão da vida 

Muitos de nós aprendemos nas aulas de biologia que somos construídos a partir de nosso DNA. Ele determina se seremos altos ou baixos, loiros ou morenos, de cabelos lisos ou cacheados, de olhos azuis ou castanhos. Apenas quatro bases nitrogenadas no DNA (A, T, C e G) são capazes de se combinar numa variedade de formas a ponto de gerar um ser tão complexo como o ser humano, além de todos os outros seres vivos.

O DNA, armazenado no núcleo da célula, tem toda nossa informação genética e é de onde vai ser produzido tudo que nos mantem vivos. O dogma central da biologia nos explica que o DNA é transcrito para RNA e depois traduzido em proteínas e, assim, a informação que estava no núcleo da célula ao ser convertida em RNA migra para o citoplasma para ser traduzida em proteína. Essas proteínas saem das células para percorrer o corpo e desempenhar as funções do organismo, explicando de forma bem simples.

As funções básicas e vitais são realizadas pelas células sem que percebamos, assim funciona o nosso sistema nervoso autônomo, e seguimos respirando, com o coração batendo, e andando por aí sem precisar pensar a cada segundo qual movimento deveríamos estar fazendo para coordenar todas essas ações simultaneamente.

Também não precisamos medir a quantidade de açúcar ingerida a cada refeição, porque o organismo é capaz de equilibrar os níveis de glicose do sangue sozinho. Digamos que eu coma uma caixa inteira de chocolate, as células do meu corpo receberão através da membrana citoplasmática um sinal de excesso de açúcar, essa informação fará com que as células especializadas do pâncreas produzam insulina, uma proteína que vai gerar uma resposta de equilíbrio aos níveis ideais de açúcar no organismo.

Mas se todas as informações do que produzimos estão contidas no DNA que fica no núcleo da célula, como esse DNA vai saber quais proteínas ele deve produzir? Parece que o núcleo da célula, daquele lugar isolado, precisa de informações de fora da célula para saber o que esse corpo precisa produzir para sobreviver no ambiente, não é?! Aí é que entra o papel essencial da membrana celular: captar informações para regular a expressão celular. Assim como nossa pele delimita o corpo e recebe os sinais do meio ambiente através de sensações, a membrana da célula forma esse delimite e recebe os sinais do ambiente através dos sinalizadores químicos e energéticos.

A membrana celular tem um papel muito importante na expressão celular, é através dela que são selecionadas as informações que vão chegar no núcleo e ditar o tipo de comportamento que esse corpo terá. Então, por mais que o DNA tenha todas as informações, ele vai depender das informações do meio ambiente para agir. A membrana seleciona o que entra e o que sai da célula como resposta aos estímulos do meio.

As células que estão dentro do corpo não conseguem ter acesso ao que acontece do lado de fora do corpo por elas mesmas. Elas dependem das informações que chegam através do sistema central de processamento das informações: o cérebro. Devido à especialização celular em tecidos, órgãos, e sistemas do corpo, cada qual com sua função, o cérebro assumiu a função de coordenar o diálogo entre as moléculas sinalizadoras dentro dessa comunidade de órgãos do corpo humano.

A epigenética e o controle do DNA

Todas as células possuem toda a informação genética do indivíduo, mas nem todas as células vão expressar tudo a todo momento. As células se especializaram e para saber o que deve ou não ser expresso o maquinário celular utiliza moléculas reguladoras. As células musculares são especializadas em movimento, as células do pulmão são especializadas em trocas gasosas, e assim, cada parte do corpo ficou com uma função, e a expressão celular responde a essa função. 

Para além da especialização celular, descobriu-se poder haver uma expressão diferente dos genes, sem qualquer alteração no DNA. Alguns tipos de moléculas reguladoras podem grudar em cima da fita de DNA e fazer com que a expressão de determinado gene seja ligada ou desligada, aumentada ou inibida. Essas moléculas controlam o DNA, e esses fatores são hereditários! Assim, foi revelada a epigenética. 

Lembra que as células respondem ao meio em que estão inseridas? Gerando respostas às informações que a membrana recebe do ambiente em que estão inseridas? Os fatores epigenéticos são suscetíveis a influências externas, como por exemplo fatores de estresse, fome, variações de temperatura, alimentação. Então, o DNA pode ser influenciado a se expressar de diferentes modos a depender do ambiente a que está exposto, sendo este a chave da regulação. Quando o organismo precisa se adaptar a algo novo, é conveniente que as células se reorganizem, e os marcadores epigenéticos podem ativar ou inibir a expressão dos genes decisivos para esse novo momento da vida.

As experiências de vida também afetam os marcadores epigenéticos. Um estudo mostrou como os netos dos holandeses que passaram fome durante a segunda guerra mundial foram influenciados por fatores herdados. A privação de alimento gerou uma reprogramação metabólica, que foi transmitida para as gerações seguintes, levando os netos à obesidade.

A mesma privação foi testada em laboratório, os cientistas deram a ratas prenhes aproximadamente metade das calorias padrão, e seus filhotes nasceram menores que o do grupo controle. Na vida adulta, as diferenças de tamanho desapareceram, mas os filhotes das ratas com restrição alimentar apresentaram maior quantidade de gordura abdominal do que os filhotes do grupo controle. Já os netos das ratas em privação alimentar, apesar de nascerem menores, na vida adulta eram maiores do que os do grupo controle, apresentavam maior quantidade de gordura visceral e inflamação no cérebro. Isso mesmo aconteceu com suas mães que tinham sido alimentadas com a dieta padrão. A reprogramação metabólica veio da privação de alimento da avó. 

A partir da descoberta da epigenética, seu papel tem sido investigado em diferentes alterações dos processos biológicos do corpo, como câncer, doenças autoimunes, desenvolvimento embrionário e distúrbios como esquizofrenia. Estudos já demostraram que a exposição ao estresse altera marcadores epigenéticos no cérebro, alterando genes relacionados à neuroplasticidade, desencadeando a depressão.

Então, além das características físicas que herdamos no DNA, podemos herdar fatores epigenéticos e/ou desenvolver nossos próprios fatores epigenéticos respondendo ao meio onde estamos inseridos.

O superorganismo humano

O ser humano é formado por cerca de 50 trilhões de células. Essas células se especializaram e se organizaram em tecidos, que formaram órgãos, que se combinaram em sistemas, e que unidos formaram o corpo humano. A especialização fez com que as células estabelecessem comunidades, porque elas não agiam mais de forma independente. Assim, todas as células do corpo precisam agir em torno de um bem comum. 

Este ser humano é o habitat de cerca de 500 trilhões de microorganismos: o microbioma humano. Esses microorganismos vivem em nós e são parte do nosso mecanismo de vida. Dependemos dessa cooperação para nossa sobrevivência, uma vez que as bactérias que nos habitam têm funções nobres como liberação de micronutrientes essenciais, regulação do sistema imunológico e proteção contra microorganismos danosos. O sistema imune convive em harmonia com o microbioma, eliminando apenas o que causa trauma ao corpo.

A composição do microbioma humano é individual. Varia conforme a dieta alimentar, o ambiente em que a pessoa está inserida e até mesmo a quantidade de remédios ingeridos ao longo da vida. Então, cada pessoa vai receber do microbioma a cooperação que cultiva em seus hábitos de vida individual. 

Além disso, este ser humano complexo está inserido num ambiente, que além de outros humanos contém diversas outras espécies animais, inserido num bioma da natureza com um clima específico e uma vegetação característica. Dependemos, mais do que imaginamos, de cooperação para sobreviver na natureza, e o corpo humano já se mostrou capaz de realizar essa cooperação.

A biologia que não se vê

No livro ‘A Biologia da Crença’, Bruce Lipton nos conta a importância da física quântica na biologia, que ignoramos por estarmos muito presos ao mundo físico de Newton. No mundo quântico e invisível de Einstein, a matéria está diretamente ligada à energia. 

Já se acreditou que o átomo fosse a menor unidade que forma qualquer molécula. Entretanto, a física quântica descobriu que os átomos são constituídos de partículas subatômicas, que formam vórtices de energia que giram e vibram constantemente, irradiando energia. Os átomos podem se expressar como um conjunto de partículas sólidas ou como uma onda, um campo de força não material. Energia e matéria estão tão intimamente ligadas que não podem ser consideradas coisas independentes.

Cada uma das 118 espécies atômicas descritas na tabela periódica tem sua própria constituição e apresentam um movimento diferente, o que constitui sua assinatura, e assim, é possível identificar os padrões de energia que emitem no seu conjunto de átomos. Tudo no universo emite um padrão de energia único por ter uma constituição diferente, e cada pessoa também é uma constituição única cada qual com uma assinatura energética. 

Se o universo dos átomos é uma integração de campos de energia interdependentes, o corpo humano também o é. E assim, o corpo apresenta uma complexa intercomunicação entre suas partes físicas e os campos de energia que o compõe. Um problema pode surgir de uma falha de comunicação em qualquer ponto dessa rede de informação: partículas ou ondas, e por vezes é difícil explicar o motivo de certos sintomas, desconfortos ou doenças.

Pesquisas envolvendo o mapeamento das interações entre proteínas das células comprovaram uma complexa rede de ligações entre elas. A mudança de um parâmetro de uma das proteínas altera o de diversas outras dentro do sistema, que aparentemente não teriam nenhuma relação. Por exemplo, uma proteína utilizada no metabolismo de DNA pode estar associada a fatores determinantes do sexo, como a proteína Rbp1 das moscas de fruta. Se acreditamos haver uma falha no metabolismo de DNA e criamos um remédio para isso, podemos alterar os fatores determinantes do sexo como efeito colateral dessa medicação caso altere a expressão de Rbp1.

Além de toda a comunicação física que acontece através das moléculas, proteínas, e sinalizadores químicos no corpo, há também a comunicação energética, eletromagnética, que é muito mais rápida que a comunicação física. A comunicação por ondas é cerca de 100 vezes mais rápida que a comunicação por partículas. Essa transferência de sinais mais rápida é útil para nos manter vivos em resposta aos fatores ambientais, e pode ser útil em acessar essas falhas de comunicação e promover seu reparo.

A medicina oriental, antes mesmo da descoberta da física quântica, já baseava seu tratamento em energia. Segundo a medicina tradicional chinesa, o corpo é formado por uma complexa estrutura de fluxos de energia conhecidos como meridianos, que se assemelham a circuitos eletrônicos.

O comportamento das ondas de energia é importante porque as frequências vibracionais podem alterar as propriedades químicas e físicas de um átomo. A movimentação constante dos átomos gera ondas, assim como pedrinhas jogadas na água, e assim podemos influenciar essa onda dos átomos com ondas construtivas ou parar sua atividade com ondas destrutivas.

Como os pensamentos afetam a química do corpo

Os pensamentos são manifestações da mente e influenciam o cérebro físico a controlar a fisiologia do corpo. A mente é energia, o cérebro é matéria física, mas já sabemos que a constituição do aspecto energia e do aspecto físico são semelhantes, são ondas ou partículas. Então, essa energia dos pensamentos pode alterar a expressão das proteínas de funcionamento das células, como falamos na epigenética. 

No livro ‘A Biologia da Crença’, Bruce Lipton nos instiga a olhar para os casos médicos conhecidos como exceção e avaliar o poder do pensamento. Como é possível um cientista tomar um copo cheio de bactérias causadoras de cólera e não ser afetado? Como há pacientes com HIV que não apresentam nenhum sintoma de AIDS? Como pacientes terminais de câncer conseguem recuperar a saúde com remissão espontânea do quadro diagnosticado?

E ele mesmo já diz que só pensar positivo não funciona, apesar de não trazer qualquer problema pensar de forma positiva perante a vida. O pensamento positivo e criativo está na mente consciente, porém a mente inconsciente, onde trazemos nossa programação instintiva e nosso banco de dados de experiências vividas, é bem mais forte. Então, se você aprendeu desde criança que tem uma saúde frágil, dificilmente somente pensar que vai se curar do câncer trará um resultado se você tem como premissa que sua saúde é frágil.

Os reflexos comportamentais básicos foram herdados como instintos genéticos, entretanto, nossa evolução permitiu além de receber os instintos genéticos, aprender com as experiências, um condicionamento adquirido. Essas respostas não envolvem o uso do cérebro consciente, funcionam como hábitos, tem um padrão repetitivo e rodam no automático, não são governadas pela razão ou pelos pensamentos. 

Assim também são muitos de nossos medos, não são mesmo reais ou nossos. São herdados epigeneticamente ou aprendidos desde que somos muito pequenos com nossos pais, cuidadores, familiares e professores, nós absorvemos comportamentos e emoções em nosso sistema de memória, como método para sobreviver e fazer parte da nossa comunidade. Nós vamos rodar esses programas aprendidos porque foram incorporados na nossa mente inconsciente. Todas as células do nosso corpo vão ouvir esse padrão de comportamento como a verdade a ser seguida.

Por sorte, somos dotados de uma região no cérebro chamado córtex pré-frontal, a evolução nos permitiu desenvolver uma região no cérebro especializada em pensamento, planejamento e tomada de decisões. Com isso, ganhamos o poder de observar nossos comportamentos e emoções. Essa parte consciente tem acesso às informações armazenadas em nosso banco de memórias. Assim, podemos refletir sobre nossa vida e planejar nossas ações. É onde podemos observar os comportamentos programados que adotamos e escolher se vamos mantê-los ou modificá-los.

Esses comportamentos programados e as percepções que derivam deles são as nossas crenças, que estão no controle da nossa biologia. Porém, as nossas crenças não são definitas e imutáveis. 

Experimentos com culturas celulares em ambiente controlado mostraram que as células fogem das toxinas e vão em direção aos nutrientes, mas enquanto as células estão fugindo das toxinas, elas não podem se nutrir e crescer. São dois sinais opostos. Se a célula está ameaçada, é mais importante sobreviver. Já quando ela está em um ambiente onde ela pode ir em direção aos nutrientes, ela pode crescer.

Nós estamos “crescendo” a todo momento, nossas células estão sempre se renovando, e nós também não nos nutrimos quando adotamos o comportamento de proteção e fuga. Ficar sob longos tempos no mecanismo de proteção gera estresse que pode paralisar totalmente o processo de crescimento. A capacidade de pensar com clareza também é afetada! O processamento das informações é mais lento que a atividade automática, e por isso, rodamos o programa habitual. Viver com níveis crônicos ou elevados dos hormônios do estresse, em um estado constante de tensão e vigília afeta de forma severa a saúde. 

Além de retirar o estresse, é importante adicionar momentos de alegria, amor e satisfação para estimular o processo de crescimento saudável. Primeiro passo: identificar seus medos e analisar de que forma eles impedem o seu crescimento. É uma escolha corajosa iniciar esse movimento.

Lembra que o cérebro é a central de processamento das informações? Uma outra parte dele, o cérebro límbico, desenvolveu um mecanismo onde converte os sinais químicos em sensações acessíveis a todas as células do corpo, e nossa mente consciente conhece essas sensações como emoções. As emoções se manifestam por meio da emissão controlada de sinais pelo sistema nervoso, os receptores que leem essa mensagem estão presentes em todas as células do corpo, e não só no cérebro. Nossas emoções não são geradas somente a partir da nossa interação com o ambiente, a mente consciente pode fazer o cérebro gerar emoção que vai agir sobre todo o sistema.

A mente consciente não opera em piloto automático como a inconsciente. Ela é criativa na forma como reage aos estímulos ambientais. Se um comportamento pré-programado entra em ação através da mente inconsciente, a mente consciente pode intervir, interromper e criar uma resposta diferente, porém temos de ter esse padrão pré-programado identificado e vontade de mudá-lo. Os comportamentos e crenças que aprendemos dos nossos pais, colegas e professores podem não ser os mesmos que queremos para a nossa vida, mas precisamos saber o que realmente queremos para não reproduzir o que aprendemos ser o certo.

Uma maneira de trazer ao mundo palpável como os pensamentos afetam a fisiologia do corpo é analisarmos o efeito placebo. No teste de medicamentos, alguns pacientes recebem o medicamento com princípio ativo e outros recebem o medicamento sem o princípio ativo. Muitos dos que não receberam o princípio ativo relatam melhoras dos sintomas e do bem-estar geral após iniciar o tratamento. Essa percepção de melhora veio do fato de acreditar estar tomando o medicamento. Isso demonstra como a mente pode ser forte em promover melhora na saúde. 

Ao contrário, o efeito nocebo também ocorre. É quando a mente emite sinais negativos que afetam a saúde. Como receber um diagnóstico de uma doença incurável e morrer em poucos meses. 

Como vimos, as crenças moldam a percepção, e a biologia se adapta a elas. Essas crenças agem como uma lente por onde você enxerga a vida. E quem decide qual lente usar é você. 

Ação do BodyTalk

O Sistema BodyTalk é uma metodologia de escuta do corpo, que visa trabalhar as prioridades de comunicação. Falamos acima sobre como uma falha na comunicação pode ocorrer em qualquer parte do corpo: físico ou energético. O restabelecimento dessa comunicação promove saúde.

Um curto-circuito pode ocorrer devido a uma crença que você tem e está inconsciente, mas que choca com o momento de vida que você está passando. Você não sabe explicar de onde vem aquele mal-estar, aquela dor, pode ser até mesmo que você procure um médico e clinicamente você esteja bem, mas há algo ali que te incomoda.

Em uma sessão de BodyTalk pode-se olhar para essa história, observar o que é prioridade, restabelecer o circuito de comunicação físico ou energético. Trazer à mente consciente o que estava velado. 

Outra possibilidade é olhar como um sintoma clínico ou uma doença pode estar atuando nesses campos interconectados do corpo, tanto física quanto energicamente. Um sintoma é sempre um mensageiro de algo a ser observado.

Através de um protocolo estruturado o terapeuta pode observar desde uma necessidade física de hidratação no cérebro, passando por um equilíbrio dos meridianos energéticos, até chegar a um fator epigenético herdado que precisa ser inibido.

Lembra que as crenças são a lente através da qual a gente enxerga a vida? Talvez você tenha escolhido sair de óculos escuros sempre, mas está de noite e talvez você esteja esbarrando em muitas coisas pelo caminho, pode já estar com o dedinho doendo de tanto bater em cantos não vistos, mas ainda não percebeu por que não está enxergando direito. Na sessão de BodyTalk, o terapeuta te ajuda a realizar que você está de óculos escuros sempre, até quando não se faz necessário. E dali em diante, fica fácil para você avaliar se quer continuar utilizando os óculos escuros e em quais situações você pode e/ou deve usá-los! 

Momento pandemia

Vimos que o meio ambiente e nossa percepção a respeito dele é determinante sobre como nosso corpo vai se comportar, sobre o que ele vai expressar, e sobre como nossa saúde será afetada. Nesse momento de pandemia podemos gerar alterações na expressão de nossos genes como forma de adaptação ao que estamos vivenciando, e somente as futuras gerações poderão nos mostrar o impacto da pandemia na expressão epigenética. 

As pessoas ao redor do mundo estão vivenciando um estresse coletivo que já passa de um ano, e como vimos acima, o estresse afeta severamente a saúde. Mas também vimos que os pensamentos podem mudar toda a química do corpo e que podemos escolher como vamos reagir às nossas emoções.

Neste momento estamos vivendo o desconhecido, é natural ter medo. As notícias são assustadoras, mas também há o meio científico trabalhando rapidamente na tentativa de combater a pandemia. Milhares de pessoas estão em luto, mas também há alegria pelas pessoas que se recuperam. Além da saúde, há outros fatores da vida que são impactados diretamente ou indiretamente pela pandemia. Muitos estão preocupados com a manutenção da sua fonte de renda, muitos com raiva por terem perdido o mínimo que tinham para sobreviver. 

É importante dar lugar a cada uma dessas emoções. Entretanto, saber que podemos olhar conscientemente para cada emoção que sentimos, saber como ela afeta a nossa saúde, e escolher com qual delas ficar, é cuidar de nós mesmos. É manter nosso sistema imune ativo e trabalhando pacificamente.

O melhor que podemos fazer no momento por nós e pela sociedade é cuidar de criarmos o melhor ambiente possível para nossas células!

Gabriela Menezes

referências bibliográficas

Livro – A biologia da crença, Bruce Lipton

https://super.abril.com.br/ciencia/entenda-de-uma-vez-o-que-e-epigenetica/

https://agencia.fapesp.br/cientistas-buscam-caminho-mais-rapido-para-tratar-depressao/34873/

https://aprender.ead.unb.br/enrol/index.php?id=2407

https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/atomo.htm

Para ler em pdf clique aqui

(1)

Sou terapeuta BodyTalk certificada desde 2016, e entusiasta do sistema BodyTalk desde que o conheci como cliente. Sou formada em Biologia, e fiz mestrado em Imunologia de Tumores já buscando um olhar individualizado da cura. Hoje, gosto de investigar os labirintos dos corações através dos caminhos do BodyTalk, e como cada um faz para encontrar a sua própria verdade e lidar com seus desconfortos nesse caminhar da vida.

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